João de Santo Tomás afirma: “No que diz respeito
à substância e à moral da lei que o Pontífice comumente propõe como regra de
costumes a seguir, seria herético afirmar que a Igreja pode errar de tal
maneira a permitir ou prescrever algo destrutivo, quer contra os
bons costumes, quer contra a lei natural, quer contra a lei divina”. Do mesmo
modo Santo Tomás de Aquino: “o costume da Igreja não pode errar, pois é
dirigido pelo Espírito Santo” (IIIa. q.83, art.5). Ademais, o Concílio de
Trento, Sessão XXII, Can. 7, declara: “Se alguém disser que as cerimônias, os
ornamentos e os sinais exteriores que a Igreja Católica utiliza na celebração
das missas incitam à impiedade, que seja anátema”.