sexta-feira, 10 de março de 2017

298ª Nota - O dever de ser duro com os inimigos da Igreja


Para aqueles que na sua fragilidade humana se escandalizam, seguem algumas palavras do famoso e combativo sacerdote SARDÁ Y SALVANY, em seu livro O LIBERALISMO É PECADO:

 “Já nos lançam no rosto o faltar com a caridade... Não há, pois, falta de caridade chamar o mal de mal; aos autores, favorecedores e seguidores do mal: malvados; e ao conjunto de todos os seus atos, palavras e escritos: iniquidade, maldade, perversidade.”

“Se a propaganda do bem e a necessidade de atacar o mal exigem o emprego de frases duras contra os erros e seus reconhecidos corifeus, estas podem ser empregadas sem faltar com a caridade.”

“O mal nos deve incitar horror e ódio, e para isto, devemos tratá-lo como mal, perverso e desprezível.”

“As ideias más devem ser combatidas e desautorizadas, e fazê-las aborrecíveis, desprezíveis e detestáveis à multidão, à qual tentam enganar e seduzir.”

“Assim, convém desautorizar e desacreditar seu/s livro/s, periódico/s ou discurso/s; e não somente isto, senão desautorizar e desacreditar em alguns casos suas pessoas. Se eles podem, em certos casos, tornar públicas as suas infâmias, ridicularizar os costumes, cobrir de infâmias nome e sobrenome. Sim, senhor; nós também podemos fazer em prosa, em verso, de maneira séria ou sarcástica, em gravação e por todas as artes e por todos os procedimentos que se podem inventar.”

E citando Crétineau-Joly: “A verdade é a única caridade permitida na história; e poderia acrescentar: na defesa religiosa e social.”

Portanto, aos ouvidos frágeis e cabeças ocas, a caridade, única e verdadeira, é a verdade, pois Deus é Caridade, e Deus é Verdade. Conceber a caridade sem a verdade é uma das adulterações do modernismo e do liberalismo.

É por isto que Sardá y Salvany diz em consequência: “Nossa fórmula é muito clara e concreta. É a seguinte: a suma intransigência católica é a suma católica caridade.” Claro que isto não o entende nem o quer entender o homem de hoje, ou melhor, não lhe parece, pelas influências da atmosfera liberal, politicamente correto. 

(Extraído de um artigo do padre Basilio Méramo)