A Igreja Católica e a Sede Apostólica
são pessoas morais (Cânon 100). Uma pessoa moral de direito eclesiástico é de
natureza perpétua (Cânon 102). Sendo de natureza perpétua, a Igreja Católica
não pode desaparecer, ainda que fosse privada de um Papa.
“Se demorassem muitos meses ou muitos
anos sem eleger um novo Papa, ou se assumissem antipapas, como ocorreu algumas
vezes, o intervalo não destruiria a sucessão, porque tanto o clero como o corpo
dos bispos subsiste sempre na Igreja com a intenção de dar um sucessor ao Papa
defunto tão pronto como as circunstâncias o permitam.” (Padre Barbier, em “Os
tesouros de Cornélio a Lápide...”, Paris, 1856, T.1, P. 724-725).