quinta-feira, 23 de novembro de 2017

340ª Nota - Ser pacífico sem ser pacifista


Da vida de São Bernardino de Siena (1380-1444): A justiça exige, a seu ver, a punição dos culpados; ele quer que os maus, os ladrões, os traidores sejam expulsos da cidade (...). É um dever detê-los em sua obra do demônio, impedi-los de corromper a casa, a cidade, o país, Deus o quer assim.

(...) Ele que tinha trabalhado tanto pela paz, soube evitar o pacifismo a qualquer preço. Grande pacífico, mas de modo nenhum pacifista. Mostrou-o claramente em 1440, quando reanimou os florentinos ameaçados pelo «condottiere» Piccinino, e exortou-os à batalha que foi uma vitória. — («Saint Bernardin de Sienne», por Henri Clouard — Editions Franciscaines, Paris — 1946 — pp. 66 e 78)