sexta-feira, 28 de julho de 2017

315ª Nota - Antissemitismo: criação judaica?


“O antissemitismo não é um problema. Ele é uma criação para que pessoas privilegiadas garantam o controle total e não apenas 98% de controle.” (judeu Noam Chomsky)

quinta-feira, 27 de julho de 2017

314ª Nota - Islamismo


“O islã, de certo modo, é a religião perfeita (para os não judeus), porque é uma religião sem história, transcendente e universal, de uma total abstração, com um deus despojado de qualquer antropocentrismo. É uma abstração do judaísmo e do cristianismo daquele tempo. Os rabinos aceitaram o islã imediatamente como um monoteísmo, inclusive o mais puro, como dizia Maimônides.” (Jacques Attali – Judeus, Mundo e Dinheiro)

“...se existe uma religião do mundialismo, com certeza essa é o islã.” (Jacques Attali – O significado das coisas)

quarta-feira, 26 de julho de 2017

313ª Nota - Vaticano II: concílio ou conciliábulo?


Segundo Wojtyla (1.º/9/1980), o conciliábulo Vaticano II tem “um valor único de obrigação”. Este conciliábulo é – para os conciliares – o concílio por excelência. Tem, aos seus olhos, uma infalibilidade e um valor de obrigação que ultrapassa e muito a de todos os outros concílios. Montini (Paulo VI) exclama indignado: “Como pode alguém hoje se comparar a Santo Atanásio (alusão a Mons. Lefebvre), ousando combater um concílio como o Vaticano II, que não tem menos autoridade, e que em determinados aspectos é mais importante que o de Nicéia?” (Montini: Carta a Mons. Lefebvre, 29/6/1975).

Como já expusemos no blogue, não é possível que um Concílio Ecumênico ou Geral ensine ou promova o erro e/ou a heresia.

O Vaticano II é o triunfo de uma corrente herética, chamada “catolicismo liberal” (século XIX), depois “modernista” (século XX). Os ensinamentos do Vaticano II são contrários à fé e à moral.

Podemos estabelecer o seguinte raciocínio: 1.º) UM CONCÍLIO ECUMÊNICO OU GERAL É INFALÍVEL (Vaticano I: Dei Filius, c. 3), com a condição de que seja confirmado pelo Pontífice Romano (Codex Iuri Canonici de 1917, cânon 227); 2.º) Pois bem, o Vaticano II foi um concílio ecumêncio ou geral. PORÉM, ERRA E PROMOVE O ERRO; 3º) Logo, o homem que confirmou o Vaticano II não foi pontífice romano. Assim, pois, Montini não foi Papa nem o Vaticano II foi um concílio, mas sim um conciliábulo, isto é, uma assembleia de ímpios, cujos atos são golpeados de nulidade.

Um Concílio com o Papa está protegido do erro. Se o Vaticano II se equivoca, isto prova que Montini não foi Papa. Este raciocínio simples e claro deveria bastar. Certos “tradicionalistas” evitam a conclusão deste raciocínio (que prova que Montini foi um impostor). Eles procedem assim: 1º) Recusam o dogma da infalibilidade dos concílios gerais (imitando assim o heresiarca Lutero); 2º) Dizem, ademais, que o Vaticano II não havia posto em jogo a infalibilidade. Segundo eles, esta assembleia teve “um caráter pastoral, porém não dogmático”. Por conseguinte, não haveria nenhuma decisão infalível; 3º) Concluem: como o Vaticano II não comprometeu sua infalibilidade, não se pode provar que Montini não foi Papa. Logo, foi Papa.

Esquecem-se de que o próprio Montini no fim da Dignitatis Humanae aprovou seu texto, usando a força de sua autoridade suprema de Vigário de Cristo: “Todo o conjunto e cada um dos pontos que foram decretados nesta declaração agradaram os Padres. E Nós, pelo poder apostólico a nós confiado por Cristo, em união com os veneráveis Padres, aprovamos no Espírito Santo, decretamos, estabelecemos e ordenamos que isto, que foi estabelecido no concílio, seja promulgado para glória de Deus. Roma, em São Pedro, em 7/12/1965. Eu, Paulo, bispo da Igreja Católica”.

Assim, a partir do Vaticano II, a liberdade de cultos faz parte da fé católica, porque ela está contida no Evangelho. Negá-la, seria, segundo os próprios termos de Montini citados, ir contra o veredito do Espírito Santo, que falou pelo órgão de um concílio ecumênico infalível.


Enfim, há somente duas opções: ou os defensores dos papas conciliares admitem a licitude, validade e infalibilidade do Concílio Vaticano II, como verdadeiro concílio ecumênico da Igreja, e por consequência se submetem as suas decisões e mudanças, emanadas de seu corpo docente, ou negam e rejeitam como um falso concílio, emanado de uma falsa autoridade/falso papa que o aprovou e confirmou. Não há meio termo! 

terça-feira, 25 de julho de 2017

312ª Nota - Resposta aos amigos antissedevacantistas


Amigos, vivam Cristo, Maria e José!

As perguntas e preocupações colocadas por um amigo me fizeram lembrar do tempo em que eu era antissedevacantista visceral. São as mesmas ou muito próximas das minhas passadas. Porém, quando se vai questionando e buscando a resposta, tudo vai concomitantemente ficando menos escuro, e vemos a luz. Posso afirmar que saí da M. sabendo superficialmente o que é Magistério da Igreja, Papado, heresia etc.; e isto ficou patente quando comecei a estudar a questão sedevacantista (não que hoje eu saiba profundamente estes conceitos, mas se tornaram mais acessíveis e claros). E, no começo, via o sedevacantismo com muito preconceito, era algo herdado. Não passava de elucubrações de deslumbrados, pensava! Entretanto, com o expurgar prejulgamentos e preconceitos, coloca-se o sedevacantismo no seu devido lugar: constatação teológica ou conclusão teológica, e NÃO como manual prático de vida, como pensam muitos, e compreendi que eu estava errado. O pronunciamento da Igreja não pode conter erro/s contra a fé e a moral nem pode ser ambíguo ou duvidoso. A Igreja é Santa e Indefectível, portanto, JAMAIS PODE NOS DAR O ERRO NEM SEQUER NOS CONDUZIR A ELE. Tudo se encaixou – com a explicação sedevacantista – para que eu pudesse entender a situação em que estamos hoje: crise religiosa absurda e única em sua dimensão, que tem como causa suprema a ausência do Soberano Pontífice: “ferido o Pastor, as ovelhas se dispersarão”, disse Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pois bem. Primeiramente, temos que entender e aceitar que o sedevacantismo NÃO É MANUAL PRÁTICO PARA AGIR EM TEMPOS DE CRISE, ou casuística moral, ou qualquer outra afirmação que não seja esta: conclusão teológica ou constatação teológica. Infelizmente, muitos querem fazer (ou exigir) do sedevacantismo um manual prático para agir diante de tamanha crise religiosa. NÃO É ISTO, POR FAVOR! O sedevacantismo é apenas e tão somente uma conclusão certa e demonstrável extraída da Sagrada Escritura e da Tradição (nesta está incluído o ensinamento do Magistério Imaculado da Igreja), pela qual se conclui que os que professam e/ou promovem publicamente o erro ou a heresia não podem ser membros da Igreja, e se não são membros, que autoridade têm eles sobre os fieis?

Enfim, para evitar aquelas perguntas “insolúveis” que muitos antissedevacantistas exigem dos sedevacantistas, basta saber que, em tempos como os nossos, devemo-nos lembrar destas citações:

Dom Guéranger: “[...] Que Décio, por sua violência, produza a vacância da Sede no assédio a Roma por quatro anos, que surja um cisma com antipapas gozando de certo apoio popular, ou pela política dos príncipes, se questiona durante um tempo a legitimidade de alguns papas, O ESPÍRITO SANTO PERMITIRÁ A PROVA, E ASSIM A FÉ DOS FIEIS SE FORTALECERÁ ENQUANTO DURE, E, POR ÚLTIMO, NO TEMPO ASSINALADO, VIRÁ O ELEITO, E A IGREJA O RECEBERÁ COM ACLAMAÇÃO” (Ano Litúrgico, ed., 1867, Quarta-feira de Pentecostes). 

Eis aí a resposta dada pelo venerável dom Guéranger às perguntas “insolúveis” dos antissedevacantistas: MANTER A FÉ INTOCÁVEL, e, acrescentamos, OBSERVAR OS MANDAMENTOS.

Nesta atitude devemos permanecer quanto tempo Deus permitir, pois como disse o Papa Paulo IV: se um usurpador fosse eleito ilegitimamente, a sede estaria vacante “qualquer que fosse a duração desta situação” (Cum Ex Apostolatus, § 6).

Em boa hora, esta citação profética, que responde a alguns questionamentos dos antissedevacantistas quanto à visibilidade da Igreja: “A Igreja, sociedade sem dúvida sempre visível, será cada vez mais reduzida a proporções simplesmente individuais e domésticas.” (Cardeal Pio, em “Le chrétien au combat pour le règne de Dieu”, 1859) 

Enfim, quanto à afirmativa infeliz de muitos, qual seja, “os sedevacantistas se autoafirmam a Igreja visível ou o que permaneceu dela”, ponho abaixo a citação de alguém com muita autoridade para eles e que não aderiu explicitamente ao sedevacantismo, e pergunto aos que atacam os que adotam o sedevacantismo se a pessoa citada abaixo também fazia profissões temerárias e absurdas?

“Eu vos pergunto: onde estão os verdadeiros sinais da Igreja? ESTÃO ELES NA IGREJA OFICIAL (não se trata de Igreja visível, mas da Igreja oficial) ou CONOSCO, NO QUE REPRESENTAMOS, NO QUE SOMOS? É EVIDENTE QUE SOMOS NÓS QUE GUARDAMOS A UNIDADE DA FÉ, QUE DESAPARECEU DA IGREJA OFICIAL. Um Bispo acredita nisso, outro já não acredita, a fé é diversa, seus catecismos abomináveis estão cheios de heresias. Onde está a unidade da fé em Roma?

Onde está a unidade da fé no mundo? FOMOS NÓS QUE A GUARDAMOS. A unidade da fé espalhada no mundo inteiro é a catolicidade. ORA, ESTA UNIDADE DA FÉ NO MUNDO INTEIRO, NÃO EXISTE MAIS, NÃO EXISTE MAIS CATOLICIDADE. Existem tantas Igrejas católicas quantos Bispos e Dioceses. Cada um possui sua maneira de ver, de pensar, de pregar, de fazer seu catecismo. NÃO EXISTE MAIS CATOLICIDADE.


E A APOSTOLICIDADE? ELES ROMPERAM COM O PASSADO. Se eles fizeram algo, foi exatamente isso. Eles não desejam mais o que é anterior ao Concílio Vaticano II. Vede o Motu Proprio do Papa que nos condena, ele diz muito bem: “a Tradição viva é o Vaticano II”: não se deve reportar mais a fatos anteriores ao Vaticano II, isso não significa nada. A Igreja guarda a Tradição de século em século. O que passou passou, desapareceu. Toda a Tradição encontra-se na Igreja de hoje. Qual é esta Tradição? A que ela se liga? Como ela se liga ao passado?” (Dom Marcel Lefebvre)

segunda-feira, 24 de julho de 2017

311ª Nota - Os hereges protestantes no pseudoconcílio Vaticano II


No dia 10 de abril de 1970, Paulo VI recebeu a comissão que elaborava o novo “Ordo Missae”. Nesta audiência, o pseudopontífice deixou-se fotografar ao lado dos observadores das “Comunidades eclesiais não católicas” que participaram da referida Comissão (os pastores protestantes: Dr Georges, Côn. Jasper, Dr. Sephard, Dr. Konneth, Dr. Smith e  Fr. Max Thurian). A fotografia foi publicada na Revista “Notitiae”, da Sagrada Congregação para o Culto Divino, n.º 54, maio de 1970. Na oportunidade, o pseudopapa dirigiu aos presentes uma Alocução em que agradece sua colaboração: “Nós temos de agradecer-vos muito vivamente (...). O QUE VOS ERA PEDIDO, NÃO ERA FÁCIL COM EFEITO (...): redigir de uma maneira nova textos litúrgicos provados por um longo uso, ou estabelecer fórmulas inteiramente novas” (cfr.“ La Documentation Catholique, 3-5-70. n.º 1.562, 52º ano, T. LXVII). (Extraído de A Missa Nova: um caso de consciência)

A intervenção ativa destes pastores protestantes observadores é afirmada por declarações de Monsenhor Baum, encarregado dos assuntos ecumênicos da Conferência Episcopal Americana: “Eles não estiveram como simples observadores, mas como consultores, e participaram plenamente das discussões sobre a renovação litúrgica católica. Não faria muito sentido caso se contentassem em ouvir, mas eles puderam contribuir”. (Detroit News, 27 de junho de 1967)


Ademais, como afirmou Mons. Marcel Lefebvre, os protestantes teriam sido convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica para que dissessem “Se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma coisa que lhes não agradava".