No dia 10 de abril de 1970, Paulo VI
recebeu a comissão que elaborava o novo “Ordo Missae”. Nesta audiência, o pseudopontífice deixou-se fotografar ao lado dos observadores das “Comunidades
eclesiais não católicas” que participaram da referida Comissão (os pastores
protestantes: Dr Georges, Côn. Jasper,
Dr. Sephard, Dr. Konneth, Dr. Smith e Fr. Max Thurian). A
fotografia foi publicada na Revista “Notitiae”, da Sagrada Congregação para o
Culto Divino, n.º 54, maio de 1970. Na oportunidade, o pseudopapa dirigiu aos
presentes uma Alocução em que agradece sua colaboração: “Nós temos de
agradecer-vos muito vivamente (...). O QUE VOS ERA PEDIDO, NÃO ERA FÁCIL COM EFEITO (...): redigir de uma maneira nova textos litúrgicos provados por um longo
uso, ou estabelecer fórmulas inteiramente novas” (cfr.“ La Documentation
Catholique, 3-5-70. n.º 1.562, 52º ano, T. LXVII). (Extraído de A Missa
Nova: um caso de consciência)
A intervenção ativa destes pastores
protestantes observadores é afirmada por declarações de Monsenhor Baum, encarregado
dos assuntos ecumênicos da Conferência Episcopal Americana: “Eles não
estiveram como simples observadores, mas como consultores, e participaram
plenamente das discussões sobre a renovação litúrgica católica. Não faria muito
sentido caso se contentassem em ouvir, mas eles puderam contribuir”. (Detroit
News, 27 de junho de 1967)
Ademais, como afirmou Mons. Marcel Lefebvre,
os protestantes teriam sido convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica
para que dissessem “Se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma
coisa que lhes não agradava".