A Paróquia é para a vida da aldeia e
da cidade o que é o coração para a vida do homem. Ela é “Casa de Deus e Porta
do Céu”; o lugar do sacrifício, da oração, do batismo, do sermão sagrado.
Quando entramos na igreja, sentimos a presença de Deus, porém, ao caminhar por
suas naves, revivemos a oração dos antigos.
A irmã gêmea da paróquia é a Escola
Católica. Nossos antepassados, sob a direção da Igreja, junto ao altar,
ao púlpito e à pia batismal, aprenderam a ler, a escrever e a contar, do mesmo
modo que se iniciaram nos trabalhos do campo e da indústria. Ou se
mantém a escola no espírito da Igreja, ou ela se degenera, convertendo-se em um
laboratório do mal.
O Lugar Cristão, a santidade familiar,
é o lugar de onde as gerações aliviam outras, geram e formam os cidadãos do
Céu. A Família é uma fortaleza de um poder insuperável, se sua porta
se comunica com a paróquia e a escola confessional.
As Corporações Católicas santificam a
pena do trabalho, combinam as forças dos obreiros e empresários, socorrem as
necessidades de uns e outros.
Nestas quatro fortalezas, nestes “campos
de batalha” vivemos, velamos e combatemos até que cheguemos ao Campo Santo, Lugar de Repouso, Terreno imenso de Deus, de onde as gerações passadas esperam
que ressoe sobre elas a Trombeta do Juízo Final.
Sobre
a cinza de nossos queridos mortos sobrevoa a lembrança daquelas quatro
pilastras de santidade. O altar da igreja, a cátedra
da escola confessional, o abrigo do lugar cristão e as corporações clamam incessantemente do
mundo dos defuntos até o mundo dos vivos: vós, nossos netos, não vos esqueçais da
mensagem das gerações que os antecederam; mantende firmes em vossas fortalezas.
Qualquer que seja o dilúvio que inunde a terra, mantende como guardiões da
firmeza inquebrantável da Paróquia, da Escola, do Lugar Cristão e das
Corporações.
(Fragmento extraído de um texto postado
pelo blogue RadioCristiandad)