terça-feira, 17 de outubro de 2017

330ª Nota - A História Secreta do Brasil_2



“Há duas histórias, a oficial, mentirosa, Ad Usum Delphini, e a secreta, em que estão as verdadeiras causas dos acontecimentos, história vergonhosa.” (Balzac, Les Illusions Perdues – t.III)

Depois de caído Portugal sob o dominio Espanhol, o número de famílias judaicas no Brasil não cessou de aumentar*. No reinado de Filipe III, o alvará de 4 de abril de 1601, conseguido pelo Kahal a peso de ouro, e a bula papal de 23 de agosto de 1604, que custou à judiaria um milhão e seiscentos mil cruzados, permitiram aos cristãos-novos deixar as terras peninsulares e sair dos cárceres inquisitoriais. Mal se apanharam soltos, foram vendendo o que tinham e fugindo. Assim, quando veio a cobrança do que haviam prometido dar pelo alvará e pela bula, o rei não conseguiu receber nem a metade. Indignado, o soberano revogou a licença de salda e estabeleceu a obrigatoriedade dos engenhos brasileiros. Da Holanda se mandavam por ano, para o Brasil, 3 a 4 mil Bíblias em hebraico, como já vimos que eram mandadas para a Índia, o que documentam as denunciações do Santo Ofício. Para o Brasil e para a Europa, o século XVI fora o do pau-de-tinta, das anilinas, por assim dizer; o século XVII foi o do açúcar. Nas primeiras décadas do centenário, o desenvolvimento da indústria açucareira se tornou impetuoso. Em 1610, segundo um viajante observador, era o único meio de vida. Os preços subiam ao ponto de criar nos senhores de engenho esse delirio de gastos, grandezas e luxo, que vimos contemporaneamente nos donos de seringais da Amazônia e nos fazendeiros de café... É o que dizem os cronistas: Cardim, Soares, Barlaeus, Frei Vicente. Segundo os estudos de J. Lúcio de Azevedo, em 1610, a produção de açúcar foi de 735 mil arrobas, no valor de 1.500 contos, soma respeitável para a época. O trabalho braçal do escravo, a fortuna dos fidalgos e sua iniciativa, bem como as de outros portugueses cristãos, criaram no Brasil o Empório do Açúcar. Nas trevas, unidos os de Portugal, os da colônia nascente e os da Holanda pelos seus Kahals, os judeus exploram essa riqueza como intermediários, armadores, especuladores, fornecedores de capitais, onzeneiros cruéis. Mas isso ainda não é bastante para eles: precisam apoderar-se do empório, dominá-lo completamente, fazer pesar sua mão-de-ferro sobre os ricos e senhores de engenho, orgulhosos de sua linhagem e de sua crença, e tirar vingança dos soberanos peninsulares, arrancando precioso florão de sua coroa. Os Estados Gerais da Holanda, regurgitando de ouro judaico, podiam iniciar a desagregação do império colonial luso-espanhol, conquistando o Brasil, terra do açúcar, e Angola, terra do escravo que plantava a cana, aquém e além Atlântico. Que têm sido sempre o judeu senão o fermento desagregador dos impérios e das civilizações? Ele faltaria ao chamamento do seu destino, se não tentasse abocanhar o empório do açúcar, com expedições pagas e companhias organizadas com o dinheiro ganho com o próprio açúcar... 
* Solidonio Leite Filho, “Os judeus do Brasil”, 1923, pág. 49. Os portugueses da Bahia eram geralmente de raça judia, observou o viajante Froger, no fim do século XVII. Cf. Taunay, "Na Bahia Colonial, pág. 291. Por isso, antes dele, diz outro viajante, Pyrard de Laval, eram na maioria, criminosos ou falidos. Como a indústria judaica de falência é antiga!
(Excerto de A História Secreta do Brasil, de Gustavo Barroso, Vol. 1)

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

329ª Nota - A história secreta do Brasil


“Há duas histórias, a oficial, mentirosa, Ad Usum Delphini, e a secreta, em que estão as verdadeiras causas dos acontecimentos, história vergonhosa.” (Balzac, Les Illusions Perdues – t.III)

No dia 24 de janeiro de 1504, D. Manuel fez doação da ilha de S. João a Fernando de Noronha, a qual foi confirmada por D. João III em 3 de março de 1522. Desta sorte, antes de dividindo o Brasil em capitanias hereditárias muito antes das primeiras concessões de sesmarias, origem dos primitivos latifúndios, a coroa portuguesa alienava uma parte do Brasil, dando-a de mão beijada a um judeu traficante do pau-de-tinta, que era a anilina daquele tempo.
Terminou o prazo de arrendamento da costa brasileira em 1506. Fernando de Noronha agenciou, na corte, sua renovação ou prorrogação, obtendo-a por dez anos, em troca do pagamento anual de quatro mil ducados, o que deixa ver que os lucros auferidos no comércio da madeira de tinturaria, único no amanhecer da vida brasileira, não tinham sido de desprezar. Além da prorrogação, os judeus obtinham o monopólio do negócio, pois que o rei se obrigava a não permitir mais o "trato do pau-brasil com a Índia". Era, com efeito, do Oriente que vinha o pau-de-tinta, berzi, ou verzino, segundo Muratori e Marco Polo. O descobrimento do nosso País, em verdade, graças às informações levadas pelo astuto judeu que Vasco da Gama açoitara e conduzira à pia batismal, tivera como resultado a formação, para empregar a linguagem moderna de um TRUSTE DAS ANILINAS. Naturalmente, que era o monopólio do comércio da madeira tintória, desde que o sapang de Java é Ceilão fora corrido dos mercados europeus, senão isso? tanto assim que os navios do consórcio Fernando de Noronha carregavam por ano de nossas matas litorâneas a bagatela de "vinte mil quintais da preciosa madeira"! O primeiro carregamento foi levado logo em 1503, dois anos após o descobrimento. A famosa nau "bretôa", que em 1511 veio ao Brasil carregar o pau, batendo a costa até o Cabo Frio, foi armada e despachada por Fernando de Noronha e seus amigos.
Neste primeiro capítulo da nossa história, encarada por um método novo e verdadeiro, se vêem o palco e os bastidores. No palco: a armada de Cabral com as velas pendentes em que o sol empurpurava as cruzes heráldicas; a cruz erguida na praia, diante da qual um frade diz a primeira missa; um padrão cravado no solo virgem da terra descoberta em forma de cruz, a cruz nos punhos das espadas linheiras que retiniam de encontro aos coxotes de aço fosco; a cruz nas bandeiras alçadas, os nomes de Vera Cruz e Santa Cruz impostos a toda a nova região americana: o idealismo cristão, o heroísmo cristão, o sentido cristão da vida, a propagação da Fé e a dilatação do Império que a gesta dos Lusíadas cantaria com o ritmo do rolar das ondas.
Nos bastidores, manobrando os cenários e arranjando as vestiduras, o judeuzinho de Goa, o cristão-novo Fernando de Noronha, os Cristãos-novos e israelitas do seu consórcio comercial, inspirados pela sinagoga e pelo kahal, realizando o lucro à sombra do idealismo alheio; ganhando o ouro à custa do esforço e do sangue dos outros, apagando o nome da Cruz com o nome do pau-brasil, o que indignou a João de Barros*; usando a epopeia da navegação e o poema do descobrimento para a fundação trivial de um monopólio de anilinas...
(*) "Décadas"... como que importava mais o nome de um pau que tinge panos que daquele pau que deu tintura a todos os sacramentos por que somos salvos...

(Excerto de A História Secreta do Brasil, de Gustavo Barroso, Vol. 1)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

328ª Nota - Frases de Alexander Soljenítsin


A sociedade ocidental se expandiu em um triunfo da independência humana e do poder. E, de repente, no século XX, veio a descoberta de sua fragilidade e friabilidade. Vemos, agora, que as conquistas provaram ser fugazes e precárias, e, também, pontos de defeitos da visão ocidental do mundo que levaram a estas conquistas.

É preciso que alguém saliente que, desde os tempos antigos, o declínio da coragem tem sido considerado o começo do fim.

Humanismo sem a sua herança cristã não pode resistir ao materialismo. A situação está se tornando cada vez mais dramática. O Liberalismo, inevitavelmente, foi deslocado pelo Radicalismo; o Radicalismo tem que se render ao Socialismo; e o Socialismo acaba não podendo resistir ao Comunismo.

Cento e dez milhões de russos morreram vítimas do Socialismo...

O pior do Comunismo não é a opressão, mas a mentira.

Tal como é, a imprensa se tornou o maior poder nos países ocidentais; mais poderosa, inclusive, que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

 A defesa dos direitos individuais chegou a tais extremos que tornou a sociedade como um todo indefesa diante de certos indivíduos. Chegou a hora, no Ocidente, de defender menos os direitos humanos e mais as humanas obrigações.

À uma espécie de liberdade destrutiva e irresponsável foi concedido um espaço ilimitado. A sociedade parece ter pouca defesa contra o abismo da decadência humana, como, por exemplo, o mau uso da liberdade para a violência moral contra os jovens, ou seja, imagens em movimento cheias de pornografia infantil, crime e horror. É considerado como parte da liberdade e, teoricamente, é contrabalançado pelo direito de os jovens não olharem ou não aceitarem estas coisas. A vida organizada legalisticamente, assim, demonstrou a sua incapacidade de defender a sociedade contra a corrosão do mal.

Na sociedade ocidental de hoje, revelou-se a desigualdade entre a liberdade para as boas ações e a liberdade para as más ações. Um estadista que queira realizar algo importante e altamente construtivo para seu país precisa agir cautelosamente, até mesmo timidamente; existem milhares de críticos afoitos e irresponsáveis à sua volta, o parlamento e a imprensa o rechaçam. À medida que avança, ele é obrigado a provar que cada um de seus passos é consistente e absolutamente impecável. Deste modo, a mediocridade triunfa sob a desculpa das restrições impostas pela Democracia.

Apenas a liberdade em nada ajuda a resolver os problemas da vida humana, e ainda acrescenta uma série de novos.

Há um desastre que está em curso há algum tempo. Refiro-me à calamidade de uma consciência desespiritualizada, irreligiosa e desumanizada... Colocamos muita esperança nas reformas políticas e sociais, apenas para descobrir que estávamos sendo privados do nosso bem mais precioso: a nossa vida espiritual. No Oriente, a vida espiritual é destruída pelas maquinações dos partidos no poder; no Ocidente, os interesses comerciais tendem a sufocá-la.

Se o corpo do homem está condenado a morrer, a sua missão na Terra, evidentemente, deve ser de natureza espiritual. Não se deve gozar desenfreadamente a vida cotidiana. A vida não deve se basear exclusivamente na busca das melhores formas de se obter bens materiais e, em seguida, alegremente, tirar o máximo proveito deles. Tem que ser o cumprimento de um dever permanente e sincero, para que esta vida possa se tornar uma experiência de crescimento moral, de modo que um ser humano possa permitir que a vida de outro ser humano se torne melhor do que quando começou. É imperativo rever o quadro generalizado de valores humanos. Sua incorreção presente é impressionante.

(Alexander Soljenítsin, Prêmio Nobel de Literatura, autor de “Arquipélago Gulag”)

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

327ª Nota - Reflexão para os antissedevacantistas_1


João de Santo Tomás afirma: “No que diz respeito à substância e à moral da lei que o Pontífice comumente propõe como regra de costumes a seguir, seria herético afirmar que a Igreja pode errar de tal maneira a permitir ou prescrever algo destrutivo, quer contra os bons costumes, quer contra a lei natural, quer contra a lei divina”. Do mesmo modo Santo Tomás de Aquino: “o costume da Igreja não pode errar, pois é dirigido pelo Espírito Santo” (IIIa. q.83, art.5). Ademais, o Concílio de Trento, Sessão XXII, Can. 7, declara: “Se alguém disser que as cerimônias, os ornamentos e os sinais exteriores que a Igreja Católica utiliza na celebração das missas incitam à impiedade, que seja anátema”.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

326ª Nota - Conservadores e Progressistas


“O conservador nada mais é do que um progressista com o relógio atrasado.”  
(Actuall)