sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

125ª Nota - O reflexo da inteligência divina nas criaturas


“Vejam só! – Um rato morto, passeando aqui pelo atalho.”
“Que? Rato morto passeando!”
“Bem, não é propriamente o rato; ele é arrastado por cinco besouros. – Já faz algum tempo que estou observando como eles se esfalfam; no entanto, conseguem levá-lo.”
(...)
O professor interveio: “Esses besouros têm de fato um nome científico que assinala sua atividade – Necrophorus vespillo. Quando acham alguma carniça, acorrem uns quatro ou cinco; penetram por baixo do cadáver e cavam um buraco.”
“Curioso! Por que apenas quatro ou cinco?”
‘Porque apenas as larvas de outros tantos besouros podem viver do cadáver. Em três ou quatro horas está pronta a cova. Antes porém de enterrar o corpo, nele põem os ovos.”
“Por que enterram o rato?”
“Bem. Para que outros animais carniceiros não o devorem, e ainda a fim de o sol não o desseque, senão as larvas recém-nascidas não encontrariam alimento. Se o cadáver estiver em terreno pedregoso, põem mãos à obra e, com muito esforço, arrastam-no, como estes o fazem até encontrarem terreno mais fofo, onde possam enterrá-lo.”
“Como é interessante” Quem lhes ensinou isso?”
(...)
“Foi alguém que cuida do universo inteiro, não é verdade?”
(Excerto de “Na Linda Natureza de Deus”, de mons. Tihamér Tóth)