É
realmente decepcionante constatar que a FSSPX segue obstinada na sua cegueira
doutrinária. Não admitindo a conclusão teológica do sedevacantismo, porquanto
desafia a sobrevivência e permanência do seu status quo, conduz seus
fieis à aceitação de um maniqueísmo barato. Como pode admitir que um papa propague heresias? Entretanto, é isto que afirma dom Tissier de
Mallerais, bispo da FSSPX, em sua infeliz resposta a uma entrevista.
“Ao
dizer, precisamente, dos seguidores de todas as religiões ‘todos somos filhos
de Deus’, Francisco disse algo mais que um equívoco, disse um erro, pelo qual,
em última instância, propaga a heresia. Assim, pois, de novo, temos um Papa que
propaga a heresia. Não digo que seja herege, senão que é fautor de heresia.”
Por
fim, dom Tissier conclui:
“Que
Francisco esteja de acordo com o seu Divino Mestre, e nós o seguiremos”.
[Perguntemos
a dom Tissier: Quem é o Mestre de
Francisco Bergoglio: Cristo ou Satanás?]
Amigos, lembremo-nos destas
declarações nada tolerantes de São Francisco de Sales, que são um verdadeiro
despertador de consciências:
“o Pastor não pode
conduzir a erro seus filhos, portanto, os sucessores de São Pedro têm
todos os mesmos privilégios, que não são anexos à pessoa, mas à dignidade e
ao cargo público”. (Controvérsias, p. II, cap. VI,
art. XIV)
“E JAMAIS faz um mandamento
geral a toda Igreja em coisas necessárias, senão pela assistência do Espírito
Santo, pois se não falta nem às espécies de animais em coisas necessárias,
porque Ele as estabeleceu, menos faltará ao Cristianismo no que é necessário
para a vida espiritual. E como seria a Igreja una e santa; tal como as
Escrituras e os Símbolos a descrevem? Por que se Ela tivesse um Pastor e o
Pastor errasse, como seria santa? E se não lhe seguisse, como seria
Una? E que desordem não se veria no Cristianismo, se alguns achassem e
encontrassem uma lei má e os outros boa, e se as ovelhas em lugar de pastar e
engordar nos pastos da Escritura e da santa Palavra se distraíssem em
fiscalizar os juízos do superior?” (Controvérsias, p. II, cap. VI,
art. XV)
"Os inimigos declarados de Deus e da
Igreja devem ser reprimidos e censurados com toda a força possível. A caridade
obriga a bradar lobo, quando um lobo se introduz entre o rebanho".
(São
Francisco de Sales)