O Brasil é um país onde não há
católicos santos, cultos, combatentes e expressivos. Não temos mais entre os leigos
um Jackson de Figueiredo ou um Gustavo Corção. O que temos é um povo abaixo da mediocridade, superficial, manipulado e controlado. Isto é um verdadeiro castigo para uma nação que
outrora foi chamada Terra da Santa Cruz. Nossos vizinhos americanos, como o
México, o Chile, a Colômbia, a Argentina e os EUA, possuem, pelo menos, pessoas que
debatem assuntos inteligentes, de maneira inteligente, relacionados ao que
verdadeiramente importa, a saber, o catolicismo. Aqui no Brasil somente se
busca afrontar a Deus e cometer pecados. E o povo estupidificado aplaude de pé.
Que horror! Um mal muito grande recairá contra a nossa nação. Quem estiver
vivo, verá! Que Deus tenha infinita misericórdia de todos nós, e que Nossa
Senhora nos cubra com o seu manto.
REFLEXÃO
Deus nos fala pelo profeta Isaías: “Eu
sou o Senhor e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço as
venturas e crio a desgraça” (Is. 45, 6-7).
Das mãos de Deus nos vêm todos os bens e
todos os males, quer dizer, as coisas que nos aborrecem e que falsamente
chamamos de infidelidade ou desgraça. Porque, na realidade, são bens quando as
aceitamos como vindas por permissão de Deus. O profeta Amós pergunta: “Se
acontece uma desgraça na cidade, não foi o Senhor quem agiu?” (Am. 3, 6).
Sem dúvida, são os pecados pessoais e
sociais que provocam os castigos e a vingança de Deus. “Ai da Assíria, vara de
minha ira; o bastão que está em sua mão é a minha cólera. Contra uma nação
ímpia o envio e contra o povo de minha indignação lhe dou ordens, para entregá-lo
ao saque e à pilhagem, para pisá-la aos pés como lama das ruas” (Is. 10, 5-6).
A impiedade dos assírios era como uma grande tocha de fogo nas mãos de Deus
para castigar os israelitas.
(Excerto do livro “De Bem com Deus”, de
Santo Afonso Maria de Ligório)