segunda-feira, 8 de agosto de 2016

236ª Nota - Padre Jacques Hamel é mártir?



O padre Jacques Hamel, como todos os fieis adeptos do Vaticano II, estava ativamente comprometido com o “diálogo inter-religioso” com os negadores da Santíssima Trindade e da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como se sabe, a mesquita da localidade de Saint Etienne du Rouvray (Alta Normandia) estava construída sobre uma parcela de terreno que no ano de 2000 foi doada pela paróquia de Santa Teresa. Naquela época, o pároco titular da igreja de Saint Etienne de Rouvray era Jacques Hamel, cargo que exerceu até a sua jubilação em 2008, e por tanto o último responsável da decisão de ceder à comunidade muçulmana os terrenos de propriedade de sua paróquia para a construção da mesquita, que adotou o nome de “Yahya”.

Pois bem.

O mártir é perseguido e morto por ódio à fé, morre passivamente (sem resistir) e por guardar a fé (amor a Jesus Cristo). Guardar a fé pode significar quer seja declarada, quer seja para defender as obras da fé (como São João Batista que morreu por denunciar o adultério de Herodes, ou Santa Maria Goretti que morreu por defender sua virtude).

Defender a fé é algo objetivo. É defender a verdadeira fé e não o que cada qual crê que seja a fé.

Santo Agostinho: “Não são mártires os que padecem pela iniquidade e por dividir a unidade cristã”.

O mártir dá testemunho, de fato pelo sangue, da verdade e da fé professada durante a sua vida e no momento de sua morte.

Enfim, não podemos reconhecer em um modernista, inclusive se foi morto enquanto cristão, um mártir de fé, especialmente no sentido estrito e canônico, a não ser que nos convertamos em seguidores do wojitiliano “ecumentismo do martírio”.

(Extraído do blogue RadioCristiandad)