É
– sem dúvida – dever da Igreja conservar e propagar a doutrina cristã em toda a
sua integridade e pureza. Porém, seu dever não se limita a isto, e o fim para o
qual Ela foi instituída não se esgota com esta primeira obrigação. Assim como
Jesus Cristo se sacrificou pela salvação do gênero humano, e para este fim
direcionou todos os seus ensinamentos e preceitos, assim faz também a Igreja, buscando
na verdadeira doutrina o que é necessário para a santificação e salvação dos
homens. Porém, este desígnio tão grande e excelente não pode realizar-se
somente pela fé; é preciso acrescentar a ela o culto a Deus, em espírito de
justiça e piedade, e que compreende, sobretudo, o sacrifício divino e a
participação dos sacramentos, e, além disso, a santidade das leis morais e de
disciplina.
Tudo
isto deve encontrar-se na Igreja, pois Ela está encarregada de continuar até o
fim dos tempos o ofício do Salvador; e somente Ela pode oferecer, em toda a
plenitude e perfeição, a religião, como também todos os meios de salvação que,
no plano ordinário da Providência, são necessários aos homens.
(Excerto da Carta Encíclica Satis Cognitum, de Leão XIII)
(Excerto da Carta Encíclica Satis Cognitum, de Leão XIII)
(Nota do Blogue: Mais um texto que confirma a
impossibilidade de acreditarmos nos ‘papas conciliares’ e em seu Concílio
Vaticano II, pois a aceitação destes implica admitir a proposição herética que
a Igreja é passível de ensinar ou promover o erro e a heresia)