quarta-feira, 8 de junho de 2016

204ª Nota - Fé e Vida Cristã


É – sem dúvida – dever da Igreja conservar e propagar a doutrina cristã em toda a sua integridade e pureza. Porém, seu dever não se limita a isto, e o fim para o qual Ela foi instituída não se esgota com esta primeira obrigação. Assim como Jesus Cristo se sacrificou pela salvação do gênero humano, e para este fim direcionou todos os seus ensinamentos e preceitos, assim faz também a Igreja, buscando na verdadeira doutrina o que é necessário para a santificação e salvação dos homens. Porém, este desígnio tão grande e excelente não pode realizar-se somente pela fé; é preciso acrescentar a ela o culto a Deus, em espírito de justiça e piedade, e que compreende, sobretudo, o sacrifício divino e a participação dos sacramentos, e, além disso, a santidade das leis morais e de disciplina.
Tudo isto deve encontrar-se na Igreja, pois Ela está encarregada de continuar até o fim dos tempos o ofício do Salvador; e somente Ela pode oferecer, em toda a plenitude e perfeição, a religião, como também todos os meios de salvação que, no plano ordinário da Providência, são necessários aos homens.
(Excerto da Carta Encíclica Satis Cognitum, de Leão XIII)
(Nota do Blogue: Mais um texto que confirma a impossibilidade de acreditarmos nos ‘papas conciliares’ e em seu Concílio Vaticano II, pois a aceitação destes implica admitir a proposição herética que a Igreja é passível de ensinar ou promover o erro e a heresia)